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O quão “única” e rastreável é a sua máquina?

A pergunta [do título deste post] poderia soar estranha em outra circunstância, mas em um momento em que o mundo ter virado de pernas pro ar só porque a Google tornou mais clara as suas políticas de privacidade, a pergunta passa a ter mais sentido. Não vou entrar no mérito de discutir o que acho da tal “mudança”, pois não acho nada além de que se você não está satisfeito com a mudança deve cancelar a sua conta Google imediatamente, se você não acha nada então deveria ler com cuidado para ter o próprio ponto de vista, ao invés de ficar lendo palpites tendenciosos por ai.

A verdade é que não existe ninguém anônimo na Internet, todas as empresas “.com” coletam alguma informação da máquina dos seus usuários no momento que seus sistemas são acessados. Desde sites bancários, e webmails até este simplório blog. Como você acha que se pode contabilizar as visitas a um site, ou mostrar propagandas exclusivas para seu país e até mesmo sua cidade, ou mesmo quando você volta a um site já visitado ele ter salvo suas preferências de idioma, cor etc (e as vezes até mesmo sem você ter feito o login)?

Bem, minha pergunta no título do post ainda continua em aberto, então voltando a questão, um trabalho intitulado “How Unique Is Your Web Browser?” escrito em 2010 por um dos cientistas da EFF (Electronic Frontier Foundation), concluiu que com cerca de 33bits de informações coletadas na sua máquina era possível identificá-lo na Internet [e acredite coleta-se muito mais do que isso] e para comprovar sua teoria ele criou um pequeno site que demonstra como isso é possível. Vale a pena a visita e se o resultado for igual ou maior a 33 é melhor você colocar a barba de molho (eu estou por volta dos 20, mas isso não significa que seja impossível de me localizar – apenas gera um esforço um pouco maior).

Em tempo, fica aqui uma dica. Se você quer ter 100% de segurança e sigilo, trate de desligar este computador correndo, enterre-o a 100 metros de profundidade e cubra-o de concreto mas ainda assim talvez já seja tarde demais pra você. 😉

Serviço de mensagem autodestrutiva (simples, rápido e seguro)

Quem precisa enviar mensagens que deverão ser lidas apenas uma vez (como a senha de acesso a algum serviço, um número de documento, o endereço para um encontro sigiloso etc) agora tem um aliado simples que dispensa a necessidade de entender a complexidade dos sistemas de criptografia com chave pública. Trata-se do OneShar.es.

Ao entrar no site você deverá clicar no botão “Create One Now“, digitar a sua mensagem com até 1000 caracteres e então clicar no botão “Create Link“. Você verá um link que deverá enviar por e-mail ou por mensagem eletrônica para o destinatário e nada mais. Quem clicar no link só poderá ler a mensagem uma vez pois ela será automaticamente destruída após a leitura, portanto não clique no link para saber se ficou tudo certo.

Proteja sua imagem online com algumas dicas da Microsoft

A Microsoft realizou uma pesquisa sobre o comportamento de consumidores online e a partir dai confeccionou e disponibilizou algumas dicas e diretrizes para ajudar Internautas a melhorarem suas imagens e perfis online mantendo uma reputação positiva. O crescimento do mundo conectado, o guia deveria ser seguido por todos os internautas. Mais cedo ou mais tarde o seu futuro empregador pode acabar olhando aquela foto inapropriada em seu perfil e ai diga adeus ao seu tão sonhado emprego. A notícia no site da Help Net Security onde fizeram um bom resumão sobre o assunto, mas no site da Microsoft há um vasto conjunto de documentos relacionados a isto e que podem ser usado para ensino de segurança digital em escolas e empresas, para públicos de faixa etária e níveis diversos.

Falha no protocolo WPS pode deixar sua rede sem fio vulnerável

Pesquisador descobre grave falha de segurança no protocolo WPS usado em alguns roteadores e pontos de acesso sem fio. (D-LINK, TP-Link, NetGear, LinkSys inclusos). Pra quem não quer ter sua rede doméstica, ou corporativa invadida, a solução é desativar este protocolo até que haja uma solução por parte dos fabricantes. No blog do pesquisador, que já informou aos fabricantes e ao US-CERT há mais detalhes.