É gratificante ver um trabalho amador e particular ser valorizado por pessoas que você sequer conhece “de verdade”. Digo “de verdade”, aqui, no sentido de poder marcar um café na padaria da esquina, um almoço no restaurante da outra rua, ou mesmo de ter se visto ao menos uma vez na vida e dito um “oi”. Coisa que não ocorre no mundo virtual e até parece não ser tão importante. Vide perfis com mais de 1000 amigos nas redes sociais.
Embora meu círculo de amigos não passe da casa de dezenas, sendo que no máximo meia dúzia realmente mantém contato diário comigo, na verdade são estas pessoas que não conheço “de verdade” é que me estimulam e provocam a manter o blog. Hoje, mesmo com o blog entregue as traças, quase dois meses depois do meu último post, ainda tenho a honra de receber a visita diária de quase 600 pessoas, ou cerca de 22000 pessoas em todo este período de ausência, para ser mais preciso.
Não é muito se comparado a grandes sites, e mesmo o site da instituição que trabalho registra 10 vezes este valor – mas ainda assim, este é um trabalho pessoal mantido nos intervalos vagos [cada vez mais escassos] e puramente por força de vontade e que se não fosse pela forma como ele é divulgado (viva a internet!) talvez somente aquela meia dúzia de pessoas que estão diariamente próximos a mim conheceriam.
Assim, estarei voltando com os textos que poderão ser um pouco menores e até mesmo em intervalos não muito regulares, podendo haver vários posts na mesma semana e até mesmo semana sem post nenhum – embora minha intenção é que haja ao menos um texto ou sugestão de notícia por semana. o essencial será garantir que todas as vezes que me visitarem encontrarão uma novidade para ler, aprenderem e porque não dizer, me ensinarem também?
600 visitas diárias? Nossa, eu mal consigo 60… &;-D
É… eu não confio muito em estatísticas, principalmente as geradas por estes sistemas de análise de acesso web. Tem gente que gosta e acredita cegamente naquilo, eu apenas os tenho para ter um comparativo (tipo: este mês tive mais acesso que mês passado). Os números em si são irrelevantes e não me enchem os olhos. 😉