DNA, a evolução do HD

Não tenhas dúvidas, é isso mesmo que você entendeu ao ler o título deste post. Usar o DNA para armazenamento de informações pode ser a próxima evolução da tecnologia. Cientistas da Havard Medical School estão fazendo testes bem sucedidos de armazenamento de dados em moléculas de DNA. O Assunto foi publicado já há quase um mês na Science Magazine, mas não custa nada replicar a informação para quem não tem o hábito de lê-la. A grande vantagem é que  é possível armazenar bilhões de gigabytes de dados em apenas um grama de DNA. Um simples miligrama de moléculas pode conter todos os livros da biblioteca do congresso americano. Se ilude quem achar que isso ainda está longe de se tornar real. Os testes já sairam do campo teórico e estão sendo feito na prática com sucesso.

Em testes práticos realizados recentemente foi possível armazenar um livro completo de genética em menos de um picograma de DNA (o equivalente a trilionésimo de grama). Problemas como morte celular, replicação etc ainda impedem que se use o DNA de células vivas por isso estão sendo usados DNA sintetizados em lâminas de vidro. Como o processo ainda é recente e não saiu dos laboratórios é de se saber que o processo todo ainda é muito caro, afinal de contas não se acha um sequenciador genético na esquina da Avenida Uruguaiana, no Rio, nem na Santa Efigênia em Sampa, mas isso certamente é questão de tempo. Por hora continue comparando os seus HDs de 2TB e pendrivers de 128GB, mas saiba que dentro algum tempo você os estará substituindo.

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